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Perguntas Frequentes

Qual a durabilidade comprovada dos resultados após STRETTA

De junho de 2002 a março 2013 26 pacientes que foram submetidos a procedimento Stretta (16 mulheres, 10 homens) alcançou até agora um período de oito anos de acompanhamento. Ponto final primário do estudo foi verificar a durabilidade do processo neste momento. Todos os pacientes foram submetidos a um clínico de avaliação por endoscopia superior e pressão esofágica. Para cada um dos casos foram comparados os dados e 8 anos e 4 anos de estudo respectivamente e houve uma redução significativa em ambas as pontuações de azia e GERD HRQL em 4 anos ( P = 0,001) e aos 8 anos ( P = 0,003), bem como um aumento significativo das contagens de QV em cada tempo de controlo (SF-36 mental e SF física -36, P = 0,001). Depois de 4 e 8 anos, 21 pacientes (80,7%, P = 0,0001) e 20 pacientes (76,9%, P = 0,0001) foram completamente fora de IPP. Median LES pressão não mostrou melhoria significativa às 4 e 8 anos e a exposição média ao ácido esofágico significativamente melhorada em 4 anos ( P = 0,001) mas voltaram aos valores de linha de base após 8 anos. Este estudo de seguimento dos nossos de quatro a oito anos confirma que o fornecimento de energia RF para a DRGE proporciona melhoria duradoura nos sintomas e na qualidade de vida e reduz o consumo das drogas anti-refluxo. Luca Dughera, Gianluca Rotondano, Maria De Cento, Paola Cassolino, e Fabio tubedirectory Gastroenterology Research and Practice , Volume 2014, Artigo 531907, http://dx.doi.org/10.1155/2014/531907

Qual o nível de eficiencia da rádio frequencia nos tratamentos?

A doença do refluxo gastroesofágico e sua complicação, esôfago de Barrett, são dois modernos epidemias ocidentais, e eles são administrados por uma combinação de abordagens médicas e cirúrgicas. Dois novos métodos endoscópicos baseada em radiofrequência, Stretta e HALO, foram introduzidos recentemente, e eles estão com o objetivo de alterar a conformidade da junção gastroesofágico e ablação mucosa metaplásico do Barrett, respectivamente. MÉTODOS: Foram revistos PubMed para todos os estudos relativos à Stretta e tecnologias halo e coletou dados sobre técnicas, eficácia clínica, segurança, tolerabilidade e durabilidade do efeito. RESULTADOS: Embora existam limitações, a segurança, eficácia, tolerabilidade e durabilidade da aplicação de energia de radiofrequência endoscópico são robustos e preparada para facilitar a gestão não cirúrgica da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) e o esófago de Barrett. CONCLUSÕES: Durante a última década, Stretta e HALO tornaram-se opções valiosas nos algoritmos atuais da gestão da DRGE refratária e esôfago de Barrett. vigilância em curso sobre os benefícios de longo prazo de radiofrequência e seu efeito sobre a estrutura e função do esôfago vai permitir que os aplicativos ainda maiores e mais bem-sucedidas. CR Subramanian, G. Triadafilopoulos Cirurgia Europeia, publicado on-line janeiro 2013, DOI 10,1007 / s10353-013-0243-7

Tenho hernia de hiato e faço musculação. É perigoso, vai crescer ou posso continuar com a musculação?

Boa pergunta !! Na verdade a doença do refluxo gastroesofágico está associada a alterações anatômicas e fisiológicas da transição esôfago e estômago permitindo que ácido gástrico retorno para o esôfago e lesione a mucosa deste órgão. Então o exercício físico propriamente dito não piora a lesão mas pode se o treino for pesado ocasionar um desconforto. Mas não se deve parar o exercício muito pelo contrário, orientamos perda de peso, boa alimentação e exercício regular Jose Walter Feitosa Gomes Cirurgião de aparelho digestivo - Fortaleza

Acordar, às vezes, tendo a sensação de estar “se afogando, sufocando”, pode ser refluxo?

Sim, pode ser indício de Doença do Refluxo Gastroesofágico. Entretanto, uma avaliação médica adequada é necessária pois outras condições podem ocasionar esta sensação de afogamento/sufocamento. Exames como a Endoscopia Digestiva Alta, Manometria e Phmetria Esofágica podem ser necessários para a adequada elucidação. Dr. Ricardo da Silva Lourenço Cirurgião do aparelho digestivo, Coloproctologista

Além de reduzir o peso corporal, esse tratamento contribui para evitar outros problemas de saúde?

A obesidade está intimamente associada a doenças do coração, ao diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, problemas nas articulações, entre outros. Sendo assim, todo tratamento voltado para a obesidade, seja grau I, II ou III, é muito importante e deve ser considerado atentamente, levando sempre em conta o perfil do paciente bem como seu histórico de saúde. “É importante reprisar que, com a redução efetiva do peso, ocorre significativa melhora nas doenças associadas à obesidade”

Quanto peso a pessoa perde?

De acordo com Galvão Neto, “a sutura endoscópica não causa déficit absortivo, somente restritivo. Ela também altera o esvaziamento do estômago, levando à sensação de saciedade precoce e ajudando o paciente a identificar que já comeu o bastante. Ou seja, problemas como desnutrição, anemia e deficiência de vitaminas não foram registrados até o momento, no acompanhamento de até dois anos”. Mas é necessário seguir uma dieta recomendada pelo médico. É claro que a pessoa não comerá como antes, porque reduziu bastante o volume do seu estômago. Em média, segundo resultado de estudos com essa técnica depois da cirurgia, o paciente perde em torno de 15% de seu peso de modo gradativo – com a vantagem de ser um procedimento minimamente invasivo, sem cortes e seguro”.

Como é a realizada a gastroplastia endoscópica?

O procedimento implica na introdução de um tubo flexível pela boca, assim como acontece num exame comum de endoscopia, só que sob anestesia geral. Com ampla visão do estômago, o cirurgião endoscopista realiza suturas no órgão, deixando-o com a forma tubular fazendo uso de um equipamento chamado OverStitch. Para que a técnica possa ser realizada com segurança, “a gastroplastia endoscópica é realizada em ambiente hospitalar, dura em média 60 minutos, e exige apenas um período em torno de quatro a seis horas de observação.

Quem é candidato a esse tratamento?

“Pacientes com obesidade grau I e II, que normalmente nem são candidatos às cirurgias bariátricas, são os que apresentam melhores resultados e podem se beneficiar muito com essa técnica”, diz o médico. Vale lembrar que a obesidade grau I vem logo depois do sobrepeso. Ou seja, quando o paciente atinge IMC 30 e em geral não consegue mais perder peso com exercícios físicos, mudança de hábitos e dieta.

Como surgiu a gastroplastia endoscópica?

De acordo com Manoel Galvão Neto, essa técnica foi desenvolvida há cinco anos, fruto de uma parceria entre a Florida International University (Miami), onde atua como professor associado, com outras universidades dos Estados Unidos e um serviço de Endoscopia no Panamá. “No Hospital Universitário Sanchinarro (Madri), nós desenvolvemos a maior série de pacientes tratados com essa técnica, juntamente com o médico Gontrand López-Nava. Desde então, mais de duas mil cirurgias já foram realizadas em doze países – onde tivemos a oportunidade de treinar a maior parte dos médicos que executam essa técnica”, explica Galvão Neto.

Quem pode se submeter ao tratamento?

Pacientes com IMC a partir de 28 a 35. Ou pacientes acima destes valores que não podem fazer a cirurgia por algum motivo clínico. É muito importante o paciente que tem IMC acima de 35 estar ciente das limitações do método. Muitas vezes cria-se uma expectativa de grandes perdas de peso com métodos endoscópicos. O procedimento que leva a grandes perdas de peso é a cirurgia bariátrica. A gastroplastia endoscópica é uma ferramenta poderosa e desde que usada de forma adequada traz resultados excelentes.

À quem o tratamento é contra-indicado?

Boa pergunta !! Pessoas que já foram submetidas a cirurgias no estômago ou ainda cirurgias no abdomen superior em órgãos próximo ao estômago. Pessoas com distúrbio de coagulação , hérnias de hiato grandes, varizes de esôfago e varizes gástricas, insuficiência hepática e outras doenças. Durante a consulta faremos uma avaliação minuciosa para saber se você é candidato ou não ao procedimento.

Cirurgia Bariátrica ou Gastroplastia Endoscópica?

Diferente da cirurgia bariátrica, a gastroplastia endoscópica é uma intervenção no estômago que ocorre sem a realização de nenhum tipo de corte, no qual o órgão tem seu tamanho reduzido por meio de suturas, semelhante a pontos de costura. A técnica foi aprovada Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em novembro.

Quanto tempo leva o procedimento e como é a recuperação?

A gastroplastia dura em média uma hora e os pacientes podem deixar o hospital depois de 3 ou 4 horas, o que os médicos chamam de “Day Hospital”. Na cirurgia bariátrica, por exemplo, a pessoa permanece entre uma e três horas na mesa de cirurgia e de dois a quatro dias internado.

Precisa de medicação pós?

Sim, faz uso de medicação no período da adaptação, comum como qualquer outro balão.

Precisa de repouso?

3 dias de adaptação

Existe limitação para esse balão?

A maior limitação é para  quem tem dificuldade para ingerir comprimido, mas mesmo assim temos uma forma de ir ajudando e auxiliando , mas  o grande diferencial é não precisar tomar anestesia e nem realizar uma endoscopia.

Como o balão é retirado?

Ele não é retirado. Simplesmente se desfaz com 4 a 6 meses no estômago e, após este período, eliminado pelo intestino.

O que é o Balão Deglutível?

O Balão Gástrico Deglutível é uma técnica moderna, avançada e menos invasiva para tratar a obesidade. Trata-se de um balão intragástrico em formato de pílula — como se fosse um comprimido, no qual o paciente precisa apenas engoli-lo, sob uma orientação do médico endoscopista. Esse balão deglutível é feito sem endoscopia, sem anestesia, onde o paciente deglute /"engole" a cápsula do balão com água. Logo em seguida é feito um exame de Raio X para ter certeza que o balão está bem localizado no estômago. Então fazemos a insuflação dele e o paciente está pronto.

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